Podcast do Biblioteca em Prosa

Você é daqueles que gostam de ficar vendo vídeos fofinhos de animais domésticos nas redes sociais? Não pode passar a imagem de um gatinho ou um filhotinho de cachorro que você já curte e fica morrendo de amores? Saiba que não é só você. Milhões de brasileiros compartilham esse amor pelos animais domésticos. São quase 140 milhões no Brasil. Pelo menos desde 2013, há mais cachorros do que crianças nos lares brasileiros: de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as famílias brasileiras possuíam 52 milhões de cães contra 45 milhões de crianças. O Brasil não está isolado nesse dado: o mesmo ocorre nos Estados Unidos. Entretanto, há um lado ainda muito nefasto: um grande número de animais são abandonados ou vítimas de violência. Diante disso, a mobilização para medidas protetivas é uma pauta da sociedade atual, com consequências sociais, econômicas e políticas. Neste episódio do podcast do Biblioteca, vamos examinar a questão mais de perto. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

A palavra estética tem origem no grego, se traduz por percepção, sensação e sensibilidade e é uma área da filosofia que se encarrega de estudar aquilo que é da natureza beleza e dos fundamentos da arte. E por que, então, há pessoas que não consideram rap como arte - mesmo tendo características da estética em sua composição? As manifestações artísticas são expressão de um grupo social são formas de se colocar no mundo e construir identidade. Além disso, são maneiras de ver o mundo de modo subjetivo e sensível. Nossa discussão vai passar pelo que é da composição artística do RAP, bem como e, talvez até majoritariamente, pelos aspectos sociais que são protagonistas nessas músicas, que são, além de tudo, instrumentos de denúncia e protesto. O Episódio de hoje é sobre os Racionais MCs, Facção Central, Djonga, Baco Exu do Blues, Emicida e tantos outros hoje, falaremos sobre rap e poesia. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

Você é usuário do SUS? Já adianto: sim. Ainda que você tenha respondido não à pergunta, o SUS vai além de uma consulta médica, pois está presente em vários programas que atendem toda a população, como vacinação, medicamentos ou até mesmo a fiscalização dos restaurantes que você frequenta, com a Vigilância Sanitária. Entender o funcionamento desse complexo sistema de saúde é uma forma de nos atentarmos para a sua importância social e conseguir prosear para além dos problemas existentes. É claro que problemas existem, como em qualquer sistema de alta complexidade, que responde por um país inteiro. Entretanto, entender o SUS possibilita que consigamos olhar para além dos problemas, percebendo toda a dinâmica que envolve esse sistema e, principalmente, a necessidade de que, nós, cidadãos brasileiros, compreendamos a importância de nos incomodar diante do senso comum que diz que o SUS é péssimo e que não é seguro depender dele. Assim, teremos ferramentas para tomarmos posturas mais críticas, analisando todas as questões que fazem desse modelo exemplo para tantas nações. Vem com a gente? Bora prosear! instagram.com/bibliotecaemprosa

As regras, aqueles dias, estar de chico, período, recebendo visita, virou mocinha… É muito provável que você já tenha escutado algumas dessas expressões ou até mesmo outras que são comumente utilizadas para substituir uma palavras que é considerada quase tão feia quanto aquilo que ela nomeia: MENSTRUAÇÃO. Esta, que é uma das etapas do ciclo reprodutivo de uma mulher saudável, é um fenômeno biológico que acontece mensalmente e que faz parte do corpo e da vida de uma mulher. Por que, então, é tão mal visto? Ao longo da história, esse processo natural já foi visto como a expurgação do diabo - o sangue que saía do corpo das mulheres era a prova de que havia nelas algo de maldito, como um demônio. Hoje esse mesmo sangue é alvo de um nojo incompreensível, que faz com que as mulheres deixem de conhecer seus corpos, características, cheiros, cores e texturas. De onde vem essa ojeriza? De onde vem o tabu? É sobre isso que conversaremos no episódio de hoje com a incrível participação de Pollyana Fantini. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

Em 2018, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) publicou o estudo “Decifrar o código: educação de meninas e mulheres em ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM)”. Segundo esse estudo, mulheres são apenas 35% dos estudantes dessas áreas. Outros estudos foram desenvolvidos e, a partir deles, há um ponto a ser considerado: grande parte das mulheres são estimuladas a áreas que envolvem o cuidado, enquanto os meninos têm o seu lado criativo incentivado. O que faz com que tenhamos, ainda no século XXI, poucas mulheres em áreas como tecnologia e matemática? Pode parecer que essa questão surge apenas no momento da escolha profissional, mas não. Ela é muito anterior. Vem com a gente para esse debate que aborda questões históricas e reflexos sociais dessa questão. Simbora construir e refletir sobre mais esse tema de relevância e diante do qual ainda temos muito pelo que lutar. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

O universo drag queen ficou em evidência com o sucesso do reality show “RuPaul’s Drag Race” - que atualmente está na 12ª temporada. Durante os episódios, exibidos semanalmente, as competidoras participam de desafios em que são testadas suas habilidades de canto, dança, costura, humor e personalidade. Neste episódio, falaremos muito disto: drags e arte. As drag queens são personagens super autênticas criadas com muito carisma, singularidade, coragem e talento. Quer conhecer mais sobre toda essa elegância e extravagância? Quer uma conversa que discute sobre o papel político dessa expressão artística, mas não deixa de abordar sobre lipsyncs e vestidos? Então, bora prosear! instagram.com/bibliotecaemprosa

A arte esteve presente ao ser humano desde tempos primórdios. Com usos e funções diferentes em cada época, o fazer artístico comporta uma série de nuances: rituais mágicos para conseguir alimentos, convenções religiosas, exaltação de um estilo de vida, promoção da nobreza, escandalizar, revoltar, trazer à tona aquilo que a sociedade tenta esconder. Essas são algumas de suas características. Nos últimos anos, acompanhamos polêmicas nesse cenário - destaque para "A performance La Bête (A besta)" no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) e o Queermuseu no Santander Cultural, em Porto Alegre. Por que esses episódios incomodaram tanto? Quais papéis a arte desempenha nesse cenário atual? Neste episódio de retorno do nosso podcast, a prosa aborda perguntas complexas como essas. Vamos prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

No livro “Eu, empregada doméstica”, de Preta Rara (Joyce Fernandes), há relatos de mulheres que trabalham ou trabalharam com serviço doméstico e o que chama atenção é a quantidade de violências sofridas diariamente por essas trabalhadoras. Parecem histórias de ficção, mas é a realidade de empregadas domésticas no Brasil. Alguns falam que é um trabalho como qualquer outro. Outros argumentam que é a perpetuação de realidades escravocratas e senhoriais no Brasil. O nosso país abriga quase 7 milhões de empregadas domésticas, mais do que toda a população da Dinamarca, segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho). O perfil é majoritariamente feminino e negro. É sobre essa realidade que vamos debater nesse episódio. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

Na construção de um universo fictício com base em elementos da realidade, as regras podem ser recriadas. Esse mundo pensado a partir do real busca, por meio da criação estética, criticá-la e apontar - de maneira exagerada e, às vezes, até cruel - os nossos defeitos. Quando criamos um universo, essa criação pode resultar em algo idealizado, utópico ou pode resultar nas características que vão de encontro àquilo que pode ser agradável, com totalitarismo, abuso de poder, ódio, desvio da ordem, ausência de caráter e moral e outros aspectos que, configuram o que chamamos DISTOPIA, que é o assunto deste episódio. Para isso, escolhemos 03 incríveis obras que serão discutidas em grandes blocos. Vamos falar de: "1984", "O conto da Aia" e "Black Mirror". Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

Você já parou para refletir sobre aquilo que você diz gostar? De forma geral, a tendência é que pensemos que gostamos daquilo que desperta em nós uma sensação agradável, "gostosinha", certo?! E se a gente contar pra você que, na verdade, os seus gostos são moldados por uma construção social? É sobre essas construções sociais e culturais que moldam os nossos gostos que o podcast de hoje vai discutir. Colocamos à mesa reflexões sobre nós mesmos e as construções dos vários preconceitos que endossamos em nosso cotidiano. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

Na internet, o conceito de lugar de fala é comumente usado. Mas será que ele é, de fato, compreendido? Em 2018, a youtuber Kéfera, no "Encontro", disse a um rapaz, participante do programa, que ele não tinha lugar de fala para opinar sobre o assunto. O lugar de fala, portanto, impede as pessoas de expressar opinião? Na verdade, é o contrário. Esse lugar evidencia que a as pessoas falam de espaços diferentes, portanto têm legitimidades diferentes para seus discursos. A conversa de hoje é sobre este conceito que está em voga na atualidade e sobre o qual é importantíssimo o debate: lugar de fala. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

O cinema hollywoodiano é um dos elementos mais fortes quando o assunto é formação de padrões de culturais. Produtos muito divulgados e consumidos, os filmes trazem seus próprios valores, mensagens e ideologias. Os filmes, então, nos mostram as mentalidades e o imaginário de suas épocas. Criando, reforçando e criticando padrões, o cinema é uma importante elemento histórico para análise. Nessa medida, filmes são, para os historiadores, documentos. Esse episódio busca analisar e discutir a relação entre o cinema e uma das maiores expressões da cultura ocidental capitalista: o American Way of Life. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

Afonso Henriques Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro em 1881 e manteve uma escrita característica e paradoxal: enquanto rompia com tabus da sociedade, demonstrava traços favoráveis ao sistema monárquico. Dono de uma escrita leve que, diferentemente da parnasiana, deixa ver as cenas e figuras humanas sem o protagonismo dos períodos, mas de forma natural. É como se fossem aparecendo à medida em que os fatos vão se construindo. De uma vida penosa a crítico da sociedade de sua época, emotivo nas raízes e penetrante nas análises, Lima Barreto, originário do subúrbio carioca e que por esse pertencimento guarda um certo conservadorismo sentimental, é o tema deste podcast. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

O assunto de saúde mental ganha forte destaque no mês de setembro, com as campanhas do Setembro Amarelo, as quais incluem programas de prevenção ao suicídio, mas essa questão precisa ser discutida o ano inteiro. Essa prática figura como uma das principais causas de morte ao redor do mundo, o que levou a OMS a considerá-lo como um problema de saúde pública. Para analisar o suicídio é imprescindível abrir mão de preconceitos e tabus que cercam o tema e buscar um pensamento mais crítico e solidário sobre o assunto. É importante entender - de forma empática - que essa prática conflui inúmeros fatores: depressão, doenças e transtornos mentais, sentimento de esgotamento e uma sensação bastante dolorida de que o fim de um angústia tão intensa como essa só é possível com a morte. O assunto é sério e importante, bora prosear sobre? instagram.com/bibliotecaemprosa

Ainda hoje, no século XXI, presenciamos a notícia de utilização de armas químicas. Em 2018, um ex-agente russo, Sergei Skripal, foi atacado com uma neurotoxina. Já no Oriente Médio, especificamente na Guerra da Síria, a qual se arrasta por por mais de 8 anos, episódios envolvendo ataques químicos já foram denunciados. O uso dessas armas, atualmente, costuma causar grande impacto na população mundial, a tal ponto que organizações para regulação e produção de substâncias químicas, criadas ao longo do século XX, estão sempre monitorando as atividades. Entretanto, será que esse impacto sempre foi assim? Por que essas armas se disseminaram tão fortemente ao longo do século XX? Toda vez que falamos em compostos químicos estamos falando em coisas ruins? Em que medida a Primeira Guerra Mundial é um divisor de águas nesse cenário? Essas são perguntas que tentaremos percorrer ao longo desse Podcast. Bora prosear? Convidada: Tatty Carvalho instagram.com/casalquimica_ instagram.com/bibliotecaemprosa

Em 2018, diante de discussões nas redes sociais, a Embaixada da Alemanha em Brasília e o Consulado Geral em Recife tiveram que publicar o óbvio: nazismo é uma ideologia de extrema-direita. O desdobrar do acontecimento é um pouco estarrecedor: brasileiros diversos foram ao Facebook e vociferaram que o nazismo seria de esquerda, que a Embaixada Alemã não teria conhecimento desse assunto e - pasmem - que o holocausto nunca teria existido. A conversa continuou em 2019 com a declaração do ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, de que fascismo e nazismo seriam fenômenos à esquerda e que distorceram o sentido de nacionalismo; sem contar o presidente Jair Bolsonaro que corroborou as palavras do seu ministro ao relatar que “não tem dúvida” que o nazismo era de esquerda. Tais declarações foram prontamente rebatidas por especialistas. Diante dessas polêmicas, o episódio de hoje te convida a pensar o porquê do nazismo ser de extrema-direita. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

Já pensou sobre a "sociedade disciplinar" de Michel Foucault? Ou na "sociedade do desempenho" apontada por Byung-Chul Han? O episódio de hoje se propõe a perceber e debater sobre qual o peso da autocobrança nos indivíduos - sendo que - e é de conhecimento de todos - o tempo do descanso é visto como sinônimo de culpa e o tempo do tédio e do ócio algo completamente inexistente. A consequência disso? Estamos, como diz a jornalista Eliane Brum, "exaustos-e-correndo-e-dopados". A sociedade do desempenho é, então, a sociedade do esgotamento e é sobre tudo isso que conversamos hoje. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 1839 e tornou-se um dos maiores nomes da literatura brasileira. É o bruxo do Cosme Velho, o pai da Academia Brasileira de Letras e um autor estudado até os dias de hoje seja nas escolas ou na academia. Sua obra é separada em duas partes: uma, romântica é a outra realista. Dotado de uma ironia que marcou seus textos, Machado de Assis alegorizou a sociedade de sua época, promovendo uma análise psicológica profunda e revelando, por meio do pessimismo, também marca sua, os comportamentos humanos pautados, em sua maioria, na manutenção de status social. Bora prosear sobre literatura? instagram.com/bibliotecaemprosa

Sexo biológico, gênero, feminino e masculino, orientação sexual, identidade... termos que, possivelmente, vocês já ouviram antes. Com o reforço dos movimentos sociais nas últimas décadas, essas terminologias começaram a aparecer com mais frequência. Mas você sabe o que significa cada uma dessas palavras? Embora esses termos estejam ficando mais comuns, nem sempre são inteiramente compreendidos já que esse assunto abarca a biologia, sociologia, história e mexe profundamente com uma visão tradicional de mundo. Uma pergunta importante nesse cenário é: por que não falamos tão abertamente disso? Esse tema é moda da atualidade? A biologia e a sociologia são conflitantes? Esse assunto tão polêmico e tão importante é o tema deste episódio. Bora prosear? Convidada: Pollyana Fantini instagram.com/animalzinhohumano instagram.com/bibliotecaemprosa

O Brasil enfrenta hoje certa dificuldade em garantir uma família e um lar às 8,7 mil crianças que vivem nos abrigos sob tutela do Estado. O direito ao núcleo familiar, além de importantíssimo para a plena formação dos pequenos, é uma problemática que, na atualidade, está associada a tabus, dúvidas, preconceitos e receios. Podemos notar como o estigma que o processo adotivo carrega é explicitado em diversos comentários e brincadeiras prenhes de preconceitos. Sobre esse assunto, uma pergunta se faz importante: por que, no lugar de ser enfatizado o poder transformador que tem a adoção na vida de uma criança, as pessoas associam esse ato ao abandono, ao desafeto e à tristeza? Com essa pergunta, te convido a ouvir este episódio. Bora prosear sobre? instagram.com/bibliotecaemprosa

Os presídios têm o poder de invisibilizar os indivíduos, algo, inclusive, desejado por certos grupos. Em uma linha de pensamento lógica, o medo, a descrença no sistema e a desumanização dos criminosos fomentam um desejo de vingança social. O punitivismo prevê a busca pela justiça por meio de punição exemplar aos delitos - sendo o cárcere, inclusive, uma importante ferramenta. Essa vingança social, porém, busca algo que ultrapassa o isolamento, já que inclui: dor, humilhação e privação. Reconhecer que a população carcerária existe, suscita variadas perguntas relevantes. Para nortear nossa prosa, partiremos desta: quem são os presos? Bora prosear sobre! instagram.com/bibliotecaemprosa

Você já observou todos os elementos componentes de uma refeição comum brasileira? É notável que a carne ocupa o centro do prato. O que vale a pena pensar é que o valor do consumo de carne não está limitado a aspectos nutricionais, mas contempla uma predileção construída socialmente e atrelada à cultura e tradição. E, como toda tradição, tem respaldo histórico, mas impactos atuais já que, como somos hoje MILHÕES de brasileiros, nossas pequenas ações ganham grandes proporções em escala nacional. A prosa de hoje visa a discutir sobre os movimentos vegano e vegetariano; que questionam e politizam o consumo e exploração animal. Bora prosear sobre? Convidado: Guilherme Vilela instagram.com/calourologia instagram.com/bibliotecaemprosa

A LGBTfobia foi recentemente criminalizada pelo STF no Brasil. Esse processo foi lento, uma vez que, para que se concretizasse, demandou do judiciário uma ação pertencente ao legislativo, exatamente por omissão deste. Os lgbts, marginalizados ao longo dos tempos, tiveram sua existência criminalizada ou patologizada e, portanto, negados; condição que expôs a comunidade LGBT a riscos - o que incluía o de perder a vida, uma vez que o Brasil possui um dos maiores índices de homicídio relativos a essa minoria do mundo. A prosa de hoje se propõe a pensar o tema, tendo em vista que a criminalização pelo STF é um ganho enorme para a comunidade LGBT, mas ainda há ressalvas. De toda forma, esse passo já traz ganhos significativos no que tange os direitos de existência e liberdade desses indivíduos na sociedade. Bora prosear sobre? instagram.com/bibliotecaemprosa

Apesar de 2019 ser ano de Copa do Mundo, do Brasil ter chegado às oitavas de final e de ter batido o recorde de gols feitos em copas, o futebol feminino ainda tem pouca repercussão em nossa sociedade. Diante disso, o Biblioteca em Prosa, põe na mesa, em seu primeiro episódio, perguntas importantíssimas para pensar no porquê do dito "país do futebol" desvalorizar tanto o trabalho das mulheres. A prosa, então, se propõe a pensar as raízes históricas, sociais e culturais desse fenômeno, bem como seus efeitos no nosso país. Bora conversar sobre? instagram/bibliotecaemprosa

Este é o episódio de lançamento do podcast Biblioteca em Prosa. Quer saber quem somos? De onde viemos e onde queremos chegar? Nós viemos para podosfera no intuito de ampliar nosso portfólio de informações sobre temas das nossas áreas. Somos miçangueiros da Letras e da História, trabalhamos com educação e somos apaixonados pela prosa. Falamos de tudo um pouco -desde a complexidade das relações humanas com marcas históricas e culturais até a série mais falada do momento. Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

De acordo com pesquisa realizada pelo IBGE em 2019, a partir do levantamento de dados feito pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o número de lares chefiados por mulheres mais que dobrou, com crescimento de 105% - o que nos traz o expressivo número de 40,5% das residências do país. É importante ressaltar, ainda, que 11,6 milhões dessas famílias apresentam núcleo monoparental, ou seja, contam somente com a mãe. Reconhecer a importância da força de trabalho das mulheres como fundamental para a manutenção de tantas famílias nos leva a pensar em quantas foram as lutas feministas em prol do acesso delas ao mercado já que, há séculos, é sabido que o ambiente doméstico passou a ser considerado - quase que exclusivamente - o lugar da mulher. Hoje, em meio a vários gritos de “o lugar da mulher é onde ela quiser”, elas continuam encontrando diversos empecilhos e desrespeitos no ambiente trabalhista. Pensar no caminho que já foi percorrido na luta feminista e conhecê-lo é importantíssimo para iluminar o tanto que ainda está por percorrer. É sobre tudo isso que conversamos neste episódio! Bora prosear? instagram.com/bibliotecaemprosa

No ano do centenário de Clarice Lispector não há como não homenageá-la com um episódio do nosso podcast. Nascida na Ucrânia, Lispector veio, ainda bebê, para o Brasil com sua família que fugia da guerra. Clarice viveu com a família em alguns estados da região nordeste até por volta dos 19 anos, quando mudaram-se para o Rio de Janeiro. Casou-se com um diplomata brasileiro e viveu por vários anos viajando pelo mundo até seu divórcio, quando retorna ao Brasil. Dona de uma escrita inovadora, Clarice mistura ao texto em prosa a linguagem poética para construir narrativas que rompem totalmente a linearidade e a noção de início, meio e fim. Utilizando-se de intensos fluxos de consciência, seus temas abordam as experimentações que perpassam cada um nós, conferindo universalidade a suas abordagens. Ler Clarice é intenso, é denso e é delicioso. Falar sobre ela, então, é maravilhoso. Venha prosear com a gente sobre essa escritora que tanto marcou o cenário literário nacional! instagram.com/bibliotecaemprosa

Já ouviram falar que vacina causa autismo? Ou que existe um projeto chinês de, por meio dela, instalar chips para controlar as pessoas? Por um acaso vocês conhecem alguém que acredita que a Terra é plana e apresenta argumentos nessa direção? Parece bizarro, mas a descrença em questões consolidadas vem aumentando. Calcula-se que o número de brasileiro que acreditam na Terra Plana está em 11 milhões, quase o mesmo tanto que São Paulo, cidade mais populosa de toda a América. Esse número expressa a magnitude da situação. O problema é grave também nas ciências humanas, constantemente deslegitimadas por opiniões relativistas, como se qualquer argumento tivesse que ser aceito, fato que desvaloriza os pesquisadores/cientistas que lidam com o tema. No nosso podcast, vamos tecer algumas considerações sobre esse assunto e como ele se relaciona a questões sociais, extrapolando os limites das explicações científicas. Venha participar de nossa prosa! instagram.com/bibliotecaemprosa