Retratos de Abril

Como é que um jornal sobrevivia antes do 25 de Abril com censura e prova de página? Quem foram os protagonistas dos jornais que, à sua maneira, ajudaram a moldar o pensamento e a preparar a chegada da democracia?

António Alçada Baptista foi um vulto da literatura portuguesa, dono de uma livraria oposicionista que escritor de afetos, humanista e uma figura que marcou o pensamento do século XX em Portugal.

Quem é Maria Antónia Palla, mãe de António Costa, jornalista e defensora do direito ao aborto e que um dia quis boicotar o primeiro concurso de “misses” em Portugal com pulgas e ratos?

Quem foi este histórico dirigente do Partido Comunista Português que viveu grande parte da sua vida na clandestinidade e que se afastou do partido após o colapso da USSR?

Quem foi Gonçalo Ribeiro Telles, um monárquico que defendeu sempre a criação de cidades inclusivas, com espaços verdes, pioneiro no ordenamento do território e da paisagem e que deixou vasta obra, como o jardim da Gulbenkian, que demonstra bem a sua paixão pela comunhão sustentável entre a natureza e o urbanismo?

Qual o percurso deste homem controverso, que chegou a pensar ser ator, que combateu em África e percebeu que a guerra não tinha solução militar, que integrou o movimento dos capitães e planeou com eficácia o 25 de abril e que, nos anos seguintes, foi protagonista do PREC e de várias situações complexas e dramáticas?

Qual o percurso deste escritor marcante, que um dia acusou o regime ditatorial de ser “inimigo da classe intelectual” e morreu cerca de um mês depois do 25 de Abril?

Qual o percurso de Jorge Sampaio, dirigente estudantil em 1962 que, depois do 25 de abril, foi presidente da Câmara de Lisboa e presidente da República entre 1996 e 2006 e que um dia foi o primeiro a exclamar “25 de Abril, sempre!”?

Quem foi este arquiteto, sobrinho de uma figura relevante do regime ditatorial, que começou a aproximar-se da oposição democrática quando entrou na faculdade de Belas Artes, integrou o grupo dos católicos progressistas, esteve preso por quatro vezes antes do 25 de Abril, e defendia uma arquitetura e cidades para todos, com espaços verdes e sem especulação imobiliária?

Este episódio narra o percurso de Miguel Torga, um dos principais escritores portugueses do século XX, um céptico ligado às suas raízes e à natureza que denunciou injustiças, defendeu as liberdades, e retratou um Portugal esquecido.

Qual o percurso desta mulher que um dia pediu: “Não deixem esmorecer as ideias emancipadoras de uma educação para a liberdade”?

Qual o percurso de José Afonso, um autor que começou no fado de Coimbra e que fez a sua carreira a cantar a liberdade?

Este episódio foca os primeiros anos da SEDES e sublinha a importância do associativismo para a construção e consolidação da democracia.

Qual foi o percurso de Maria Lamas, para quem o 25 de Abril só valeria a pena se também significasse uma revolução na condição de vida das mulheres?

Quem foi este homem que depois do 25 de Abril fundou o PPD/PSD, sonhou com a social democracia em Portugal, apoiou o Presidente Ramalho Eanes e depois entrou em ruptura com ele, foi aliado e rival de Mário Soares, liderou um projecto vencedor, a AD, e morreu tragicamente com 46 anos?

Quais as causas, percurso e figuras deste movimento que, a partir de março de 1974, passou a chamar-se de “Movimento das Forças Armadas”?

Este episódio narra o percurso da poetisa que se opôs ao regime ditatorial e que um dia escreveu “Eu posso dizer que escrevo para transformar o mundo. Eu penso que a poesia deve transformar o mundo”.

PPD, PCP, PS E CDS: os partidos fundadores da democracia no pós-25 de Abril neste episódio do podcast especial Retratos de Abril

Quem foi esta mulher que gostava de se dizer “poeta” e não “poetisa”, que organizou salões literários onde se reunia a oposição ao Estado Novo e que nos deixou o seu original conceito de “Mátria”?

Neste episódio do podcast ‘Retratos de Abril’, recordamos duas figuras emblemáticas dos primeiros anos da revolução.

Em 1972, Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa publicaram o livro “Novas cartas portuguesas”. Qual o percurso das “três Marias” e o que contavam as “Novas Cartas Portuguesas”?

Quem foi Adelino da Palma Carlos, o chefe do I Governo Provisório após o 25 de Abril?

Maria de Lourdes Pintasilgo foi uma percursora. Foi a primeira mulher a ser ministra em Portugal e, mais tarde, chegou a ser primeira-ministra e candidata presidencial.

Quem foi este homem que sempre sonhou ser oficial do Exército, combateu em África, deu a cara pela revolução no terreno e, depois do 25 de Abril, recusou mais protagonismo?

Estreia a 1 de abril novo podcast especial do Expresso nos 50 anos da Revolução portuguesa