Música para Curiosos - com Rafael Silva

Apesar dessa conversa ter sido muito interessante, infelizmente, tive alguns problemas com o novo fone de ouvido dessa vez, o que provocou alguns ruídos inconvenientes ao longo da conversa. Foi mal aí! 

NOTAS SOBRE ESSE EPISÓDIO 

Nesse episódio eu tive o prazer de conversar com a minha amiga de longa data, a Juliana Carla Bastos. A Juliana é bacharel em produção sonora pela UFPR e mestre e doutora em Música pela Universidade Federal da Paraíba onde ela é hoje professora e coordena o Grupo de Pesquisa Laboratório de Ética Sonora. A Juliana é nada menos do que a criadora do conceito de ética sonora sobre o qual a gente vai conversar bastante nesse episódio. 

Nesta conversa, a gente abordou vários temas, mas como a Juliana é a primeira etnomusicóloga a participar do podcast, tive que aproveitar a oportunidade pra pedir que ela explicasse o que é etnomusicologia. Falamos também sobre como o contexto onde ela viveu em João Pessoa levou ela a querer estudar esse campo da ecologia acústica. Falamos sobre poluição sonora, políticas públicas e sua relação com os sons da cidade, conflitos sociais gerados por causa de sons.

E aproveitando a triste coincidência de termos gravado o podcast na semana seguinte à morte do compositor canadense, Murray Schafer (responsável por criar o conceito de paisagem sonora), pedi pra Juliana nos falar um pouco sobre as contribuições do trabalho dele e algumas importantes adaptações da sua teoria para o contexto brasileiro.  

5 Músicas escolhidas por Juliana 

Tell me Baby - Red Hot Chilli Peppers 

Frozen - Madonna 

A Viagem - Roupa Nova 

Amo em silêncio - Roupa Nova 

Camille - (A Juliana indicou o trabalho desta cantora francesa sem citar uma música específica. Tomei a liberdade de navegar pelo canal dela e escolher uma música. Gostei muito desta aqui: Gospel with no Lord). 

Veja mais sobre esse episódio em musicaparacuriosos.com

Nesse episódio, Rafael Rodrigues da Silva conversa com Renato Pedro.  

O Renato é músico, professor e pesquisador e lançou recentemente um curso sobre a História Social da Viola Caipira voltado a todos que tem interesse nesse universo riquíssimo que tem o som da viola como trilha sonora.  

O Renato tem licenciatura em Música pela Universidade Federal de São Carlos, é mestre em Música pela Unicamp e Doutor em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ao longo de toda sua carreira, o Renato esteve muito próximo ao universo das culturas populares, mas foi no instrumento viola caipira que ele dedicou a sua atenção como pesquisador.  

Nessa conversa, a gente abordou vários tópicos, entre eles: como é fazer pesquisas com músicas de culturas tradicionais, o universo da música caipira, a origem do instrumento viola caipira em Portugal e sua difusão pelo Brasil, a viola caipira na música sertaneja e as invenções e experimentações que se tem feito com ela em outros gêneros musicais na atualidade. 

Você poderá acessar outras informações sobre esse episódio nas notas deste podcast em musicaparacuriosos.com.

Nesse episódio, eu converso com o doutor em Música Otávio Santos, cuja carreira é marcada pelo trabalho de compositor de trilhas sonoras para cinema, TV, além de compositor da seleção brasileira de ginástica rítmica.

Otávio Luis Silva Santos é licenciado em música pela Universidade Estadual de Londrina, Especialista em trilha sonora para cinema e TV pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), Mestre em Música pela USP e Doutor em Música pela Unicamp.

Compôs a trilha sonora de curtas, longas e documentários de âmbito nacional, como os projetos Irmãos Grael e O Nadador: a história de Tetsuo Okamoto, ambos para a ESPN Brasil, além de projetos vinculados à Globo e ao Canal Brasil.

Otávio é compositor e arranjador da Seleção Brasileira desde 2011, sendo o autor do arranjo de “Tico Tico no Fubá” com o qual a Seleção ganhou o ouro no Pan de Toronto em 2015. Além disso, trabalhou com Ivete Sangalo na trilha utilizada pela Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica nas Olimpíadas do Rio 2016.

Nessa conversa, a gente toca em diversos temas como a formação do compositor de trilhas sonoras na UCLA; as diferenças entre a indústria do cinema no Brasil e nos Estados Unidos; o dia-a-dia do trabalho com trilha sonora, desconexões entre a formação musical no ensino superior e as demandas do mercado da música no Brasil; questões em torno do surgimento de novas tecnologias de produção musical e; a prática de composição para equipes de ginástica rítmica.

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Neste episódio, Rafael Rodrigues da Silva conversa com Julio Herrlein, também conhecido como Chumbinho. 

O Julio é músico, Doutor em Música, compositor e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde leciona atualmente.  Julio escreveu diversos artigos acadêmicos e é também autor do livro "Harmonia Combinatorial", cuja versão em inglês segue sendo distribuída por todo o planeta.   

Trabalhou compondo, arranjando e produzindo para peças publicitárias por 9 anos (1996-2005), muitas dessas premiadas, com veiculação nacional e internacional. Entre suas premiações como compositor, estão o Primeiro Lugar no VIII Concurso de Composição do IBEU (edição Big Band), em 2006, no Rio de Janeiro e o Primeiro Lugar no Festival de Música Instrumental do RS (1996).   

Como instrumentista, Julio Herrlein tocou com diversos nomes nacionais e internacionais, como: Joris Teepe, Phil DeGreg, Kiko Freitas, Toninho Horta, Eduardo Neves, Thiago do Espírito Santo, entre outros.  

Você pode saber mais sobre o trabalho do Julio Herrlein no site dele, no canal do Youtube ou no Instagram.  

Nessa conversa, Rafael e Julio exploram diversas questões, entre elas: percursos de sua carreira na música; músicos atuando fora do eixo Rio-São Paulo; professores universitários produzindo conteúdo para a internet; a relação entre a teoria musical tradicional e colonialismo.  

Música escolhidas pelo Julio "Chumbinho" Herrlein: 

1. Keith Jarrett - Autumn Leaves Live at Blue Note Disc 3 

2. Viola Violar 

3. Dom Quixote 

4. Milonga das 7 cidades (Vitor Ramil) 

5. Facing Death (STR ou SAX) 

6. Nocturnal Sunshine 

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Nesse episódio, Rafael Rodrigues da Silva conversa com Alexandre Ficagna. O Alexandre é Doutor em Música, compositor e professor da Universidade Estadual de Londrina (PR), onde leciona e coordena o projeto de pesquisa "Botequim de Música Contemporânea: diálogos inter-composicionais". Recebeu o Prêmio Funarte de Composição Clássica nas edições de 2010 e 2014 e teve suas peças musicais estreadas em diversas cidades do Brasil e executadas por diversos conjuntos e solistas.

Nessa conversa, Rafael e Alexandre exploram diversas questões, entre elas: o ofício de compor músicas; a formação de compositores no Brasil; o Rock dos anos 1990; os limites do termo "música contemporânea"; a experiência de tempo na escuta da música contemporânea; os critérios de avaliação nos concursos de compositores; e o mercado da música contemporânea. 

Você pode ouvir uma parte das composições do Alexandre no perfil dele no Soundcloud.

Você poderá acessar outras informações sobre esse episódio nas notas deste podcast em musicaparacuriosos.com. Lá, você poderá acessar os nomes dos compositores e compositoras citados durante a conversa.

Esse episódio inicia com uma brevíssima explicação sobre o que é a chamada música contemporânea para que você possa acompanhar a conversa da forma mais intensa possível.

Nesse primeiro episódio, Rafael Rodrigues da Silva conversa com Jaqueline Marques. Jaqueline é Doutora em Música, professora da Universidade Federal de Ouro Preto, cantora e preparadora vocal. Além de uma musicista com larga experiência dentro do universo da música sertaneja, Jaqueline pesquisou em sua tese de doutorado a aprendizagem musical entre duplas sertanejas. Tendo os dois vindos da música popular, a conversa aborda a experiência dos músicos populares no ensino superior em Música; a formação oferecida pelos cursos de Música frente às demandas do mercado de trabalho na atualidade; estereótipos em torno da música sertaneja; diferenças entre os universos musicais na academia e na música sertaneja; a limitação da técnica vocal tradicional para a formação de cantores de diferentes gêneros musicais; a emergência de novas perspectivas para a(s) técnica(s) vocal(is) e seu potencial para mudanças na área; o ofício de preparador vocal na atualidade entre outros temas. Você poderá acessar outras informações sobre esse episódio em musicaparacuriosos.com